Segundo a repórter do SPTV 2ª edição de hoje, "A PM contou 2 mil" professores do Estado na manifestação da categoria hoje na Av. Paulista. Essa é uma das fotos do protesto publicadas no site do Estadão:
De acordo com o sindicato, eram 60 mil professores. Não sei se esses números estão corretos, mas, com base no "olhômetro", parece-me que a conta feita pela PM paulista beneficia o Governo de Geraldo Alckmin (em quem eu votei, aliás), o que ajuda a alimentar as suspeitas quanto aos mais de 1 milhão que ela estimou para a passeata anti-Dilma.
E para quem acredita que é "evidente" que o Datafolha errou, dê uma olhada nessa foto:
Qual seria a estimativa da Polícia Militar de São Paulo para o público nesse estádio lotado? Dependeria de quem estivesse jogando: se fosse o Santos, time para o qual o Governador torce, talvez cerca de 1 milhão de pessoas, apesar da foto ser de uma partida no antigo Maracanã, então o maior estádio do mundo e onde nunca foi possível acomodar mais de 200 mil torcedores.
Mas percebam como, ainda com base no "olhômetro", se não tivéssemos a referência objetiva dos limites de público do estádio, não pareceria haver muito menos gente na foto acima do que na dos protestos anti-Dilma:
Levando-se tudo isso em consideração, duas coisas me parecem claras quanto à polêmica do quórum da manifestação do dia 15 de março:
1. A P.M. de São Paulo não demonstra neutralidade.
2. O "olhômetro", frequentemente utilizado para dizer que o Datafolha errou ao apurar 210 mil pessoas, não serve como parâmetro confiável contra ou a favor desse instituto, já que não temos certeza de quantas pessoas de fato caberiam na avenida.
Pesquisar este blog
sexta-feira, 27 de março de 2015
terça-feira, 17 de março de 2015
A dança dos números e o novo Sapo Barbudo
Em 2011 e 2012, o conservador Mídia sem Máscara publicou artigos em que se apontava a inflação dos números da Parada Gay de São Paulo. Aceitou-se, para isso, o que disse a apuração do Datafolha, que jogou os 4 milhões de pessoas, segundo os organizadores, para meras 270 mil.
Agora que o mesmo instituto indica somente 210 mil pessoas na manifestação contra Dilma no último dia 15 em São Paulo, os anti-petistas estão indignados: de repente, a direita, que normalmente diz confiar mais na iniciativa privada, passou a aceitar somente os dados da Polícia Militar - o braço armado do Estado -, que apurou mais de 1 milhão na Av. Paulista.
Segundo O Antagonista, Datafolha e UOL "[a]jeitaram com a mão a contagem falsa depois que a PM mostrou, no Fantástico, que utiliza tecnologia avançada para medir o número de manifestantes". O fato da PM paulista estar sob a direção de um governador tucano não fez com que os experientes "ex-redator chefe da Veja Mario Sabino e o ex-colunista da Veja Diogo Mainardi", que costumam apresentar um viés liberal, suspeitassem dos números estatais?
E esse "a PM mostrou, no Fantástico, que utiliza tecnologia avançada" foi relatado, pelo site do Fantástico, em termos bem menos assertivos:
A Polícia Militar de São Paulo informou como chegou ao número de um milhão de manifestantes na Avenida Paulista. A PM diz que usou uma ferramenta tecnológica com mapas e georreferenciamento, baseadas nas imagens aéreas colhidas por um dos helicópteros águia. Assim, determinando a extensão principal da manifestação, bem como, a ocupação das ruas adjacentes, foi adotado como parâmetro de cálculo, naquele momento, de cinco pessoas por metro quadrado.
Existe uma grande diferença entre "mostrou" e "diz que usou".
Na mesma linha argumentativa, o Datafolha, especula O Antagonista, "pelo jeito, conta no olho". Mas não é o que se vê nesse vídeo, em que jornalistas da Folha de São Paulo e um representante do instituto discutem a metodologia que, conforme alegam, lhes permitiu rever os números da Parada Gay para um nível muito mais módico.
Já o "Surtados" Online, cujas figuras públicas são um Sapo Barbudo e uma loira estereotipadamente... loira (como o Lula e a Carla Perez, mas só que não), ficaram "revoltados online" quando Leonardo Sakamoto preferiu o levantamento do Datafolha ao da PM (pois esquerdistas também sacam uma repentina admiração pela competência da iniciativa privada quando isso lhes parece interessante). Chegaram até mesmo a convocar seus leitores para protestarem em massa no blog chapa-branca.
De minha parte, eu ainda aguardo que o nosso novo Sapo Barbudo esclareça as ligações de seu grupo com outras figuras que não aparecem publicamente vinculadas, além de suas ações conjuntas com o Femen quando esse ainda era financiado por George Soros, o mesmo que, por uma curiosa coincidência, admitiu à CNN ter financiado a derrubada do presidente eleito da Ucrânia.
sexta-feira, 6 de março de 2015
Dilma vs. O Bloco dos Bundões
Fernando Collor de Mello era um idiota arrogante e isolado. Quando decidiram que ele já não servia mais, absolutamente nenhuma autoridade política colocou a polícia para reprimir os "cara-pintadas", a geração auto-enganada que pensa ter tirado um Presidente do poder. Quem o tirou de Brasília, de fato, foram os formadores de opinião, como os jornalistas e sindicatos de professores, todos simpáticos ao PT. Os cara-pintadas foram só massa de manobra.
Depois disso, muitas águas rolaram: FHC ajudou a financiar o MST, que é o "exército" armado e treinado do PT, que está no poder e tomou as entranhas do Estado há mais de uma década. O poder petista, portanto, só fez se consolidar desde então.
O que esse pessoal que irá para as ruas nos dias 13 e 15 desse mês acha que acontecerá se houver um impeachment da Presidente? Que os membros do PT irão embora para Cuba, desmoralizados?
A Dilma não é o Collor. Ela tem por trás uma organização da qual o PT é somente uma divisão: são centrais sindiciais, jornalistas, universidades, o MST, exércitos "bolivarianos" sul-americanos, as FARC, etc. Além disso, o PT tem, a seu favor, a China, que certamente preferirá garantir sua influência na América Latina, onde ela já é a maior investidora, a perdê-la para as forças políticas ligadas ao Ocidente, como é o caso de Aécio Neves.
Para tornar a coisa mais complicada ainda, a China tem um enorme exército, e, mesmo que não intervenha diretamente em uma guerra civil por aqui, pode muito bem munir a esquerda com armamentos.
Quem vai se alistar para encarar esse pessoal caso o nosso Exército os enfrente? A estudante que pinta a cara com "Fora Dilma" mas teme quebrar as unhas, ou o namorado, que não sabe nem usar o pau de selfie? São os freedom fighters das redes sociais: pródigos em dar um "like" e "compartilhar", não passam de uns bundões. Não possuem um décimo da coragem das integrantes do MST que recentemente devastaram a pesquisa com os transgênicos.
Uma população que não consegue nem garantir o direito ao porte de armas, e que não saberia nem mesmo atirar, caso tivesse uma, não pode se meter a mudar as estruturas do poder.
O impeachment de Dilma é uma enorme burrada.
terça-feira, 17 de fevereiro de 2015
Quem é Olavo Schneider de Carvalho?
Há alguns anos, quando eu ainda era colaborador do Mídia sem Máscara, um amigo, então aluno do Olavo de Carvalho em seu “seminário de filosofia” em São Paulo, relatou-me uma conversa que tiveram em que o professor lhe perguntou se seu sobrenome era de origem judaica. Ele respondeu que não, mas que, de fato, tinha uma avó judia. O Olavo então quis saber por qual via e, ao dizer que era pela materna, o professor afirmou: “Mas então você é judeu”! E complementou: “Se você fosse para Israel você seria reconhecido como judeu”!
Olavo de Carvalho se referia à Lei do Retorno, de Israel, que reconhece o status de judeu e confere cidadania a quem tenha uma
mãe ou avó judia.
Mas, a despeito do reconhecimento israelense, o Olavo já o considerava um judeu
de fato pela simples ascendência, e apesar de saber que seu aluno era cristão.
Para entender esse raciocínio, vamos às suas palavras
no artigo “Israel aos olhos de um cristão (sic)”, que escreveu para a revista
Visão Judaica em 2004:
Já a condição de povo profético foi dada aos judeus coletivamente,
definitivamente e incondicionalmente. Eles próprios não podem revogá-la. Se pecam, se abandonam o caminho, se renegam o próprio D-us, isso não muda em nada o seu estatuto eterno. (grifos meus)
Para o Olavo, a condição de judeu é irrevogável. E,
coerentemente com o seu perenialismo – que, como se observa em Schuon e Guénon,
na prática, sempre levou ao sincretismo que eles mesmos criticavam da boca para
fora -, ainda afirmou:
Bastam essas
duas constatações para que o leitor inteligente conclua que cristianismo e judaísmo não são espécies do
mesmo gênero, não ocupam o mesmo lugar na economia da salvação, não têm a mesma
função no plano divino e, portanto, não estão em concorrência de maneira alguma.
Se “não são espécies do mesmo gênero”, se não “estão em concorrência de maneira alguma”, e sendo a condição de judeu irrevogável, isso quer dizer que é possível aderir ao cristianismo sem renegar o judaísmo (só não avisaram isso aos católicos romanos, orientais ortodoxos e protestantes), e até mesmo a despeito de não se considerar como tal! E, indo mais longe ainda, ele não se limitou a essas duas religiões, pois afirmou, na série de entrevistas que concedeu a Yuri Vieira e que deu origem ao True Outspeak, que não só elas, mas todas as diferentes tradições “não são espécies do mesmo gênero”.
Entende-se com isso por que, até ser confrontado pelo Prof. Orlando Fedelli, cujos conhecimentos sobre gnosticismo subestimou, ele se denominasse publicamente “católico-judeu-islâmico”: ao se dizer católico, ele se baseou no fato de que foi batizado; dizer-se “islâmico” também se justifica por ter se convertido ao Islã pelo menos desde sua entrada na tariqa do Schuon, onde disse, em vídeo, ter praticado os ritos esotéricos e exotéricos dessa tradição, chegando mesmo a pagar o zakat, um dos 5 pilares da religião (além de reconhecer até hoje o status profético de Maomé).
Se “não são espécies do mesmo gênero”, se não “estão em concorrência de maneira alguma”, e sendo a condição de judeu irrevogável, isso quer dizer que é possível aderir ao cristianismo sem renegar o judaísmo (só não avisaram isso aos católicos romanos, orientais ortodoxos e protestantes), e até mesmo a despeito de não se considerar como tal! E, indo mais longe ainda, ele não se limitou a essas duas religiões, pois afirmou, na série de entrevistas que concedeu a Yuri Vieira e que deu origem ao True Outspeak, que não só elas, mas todas as diferentes tradições “não são espécies do mesmo gênero”.
Entende-se com isso por que, até ser confrontado pelo Prof. Orlando Fedelli, cujos conhecimentos sobre gnosticismo subestimou, ele se denominasse publicamente “católico-judeu-islâmico”: ao se dizer católico, ele se baseou no fato de que foi batizado; dizer-se “islâmico” também se justifica por ter se convertido ao Islã pelo menos desde sua entrada na tariqa do Schuon, onde disse, em vídeo, ter praticado os ritos esotéricos e exotéricos dessa tradição, chegando mesmo a pagar o zakat, um dos 5 pilares da religião (além de reconhecer até hoje o status profético de Maomé).
Mas com base em que critério ele pôde se dizer
“judeu”?
Muito provavelmente, no mesmo que lhe permitiu afirmar
categoricamente que o meu amigo também o é: do fato de ter uma avó materna
judia. É pelo menos o que me chegou a partir de um de seus familiares, e parece
ser corroborado pelo que se encontra na internet.
Verifica-se, nesse post do Facebook, em comentário a uma foto postada por uma de suas filhas, a seguinte identificação:
É também possível confirmar essa ascendência na árvore genealógica que a mesma filha mantém no site Geni:
Ao que tudo indica, o sionismo de Olavo Schneider de
Carvalho tem origens muito mais profundas do que se suspeitava. Perenialista,
filo-maçônico, cripto-judeu e sionista: só falta seu culto à Virgem Maria
(compreendida como manifestação de Shakti, como Schuon reiterou repetidamente)
ter as mesmas origens cabalísticas da mariolatria esotérica dos seguidores de
Jacob Frank. Admirador do sofiologista Soloviov, que recomendava enfaticamente
em seu seminário em São Paulo, ele já é.
domingo, 15 de fevereiro de 2015
A casa caiu
Quanto ao mais novo fake do R. Daher, recomendo-o a todos: além de divertidíssimo - inclusive quando me critica -, o ortodoxo que se converteu ao Islã e virou wahabbita, voltou à ortodoxia, virou olavófilo e agora adora os ismailitas é mais uma vítima do perenialismo. Andou passando por sessão de exorcismo, mas é um caso para especialistas mesmo.
Olavos, Gugus, Dahers, Guénons, Schuons, Evolas e seus discípulos: ou a autoridade espiritual é a Igreja, ou se é um Anticristo. Esse papinho metafísico-gnóstico só engana trouxas agora. A casa caiu.
P.S.: Você já foi menos analfabeto. Desde quando defender que o conceito de renascimento defendido pelo Buda não diferia muito do conceito espírita de reencarnação signfiica que eu defenda um ou outro?
Olavos, Gugus, Dahers, Guénons, Schuons, Evolas e seus discípulos: ou a autoridade espiritual é a Igreja, ou se é um Anticristo. Esse papinho metafísico-gnóstico só engana trouxas agora. A casa caiu.
P.S.: Você já foi menos analfabeto. Desde quando defender que o conceito de renascimento defendido pelo Buda não diferia muito do conceito espírita de reencarnação signfiica que eu defenda um ou outro?
domingo, 8 de fevereiro de 2015
Cristologia olavette.
Jesus Cristo é Deus. Por isso, conforme ensina a Igreja, ele não teve problemas para andar sobre as águas...
... multiplicar pães e peixes...
... ressuscitar Lázaro...
... ou vencer a morte Ele mesmo.
Mas agora as olavettes estão maravilhadas com as seguintes palavras de seu mestre:
Então é isso: segundo o católico Olavo de Carvalho, o Deus encarnado, que fez aquilo tudo que eu citei acima e muito mais, não Se deixou prender por estar agindo de acordo com um plano de Salvação. Ele simplesmente não conseguiu reagir porque estava... amarrado!
Que não seja por isso: sugiro aos seguidores da profunda e sábia teologia de Olavo de Carvalho um substituto mais à altura para a posição de encarnação do Logos, a Segunda Pessoa da Trindade:
Houdini! Esse pode não ter vencido a morte, mas que vencia as mais pesadas correntes, vencia! E parece-me até mais natural para as olavettes seguir um ilusionista.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015
Campanha "Gugu no Domingo Legal"
O "Domingo Legal", programa do SBT comandado pelo apresentador Celso Portiolli, possui um curioso quadro chamado "Os Paranormais", em que mães de santo, cartomantes, médiuns e macumbeiros em geral competem, em diferentes provas, no estilo "reality show", para que seja selecionado o "maior paranormal do Brasil".
Como as olavettes, que prometiam tomar conta da "alta cultura" nacional, até agora só conseguiram emplacar mesmo foi na indústria do entretenimento, convertendo um roqueiro e ex-membro do Comando Vermelho, um apresentador de talk show semi-analfabeto e um saltitante participante do BBB 15, eu proponho que tenham noção da verdadeira dimensão de suas possibilidades intelectuais e que o próximo passo seja colocarem o seu principal babalorixá no duelo de magos televisivo.
Lanço aqui a campanha "Gugu no Domingo Legal". Para se inscrever, bastará que ele preencha um formulário online. Além de fornecer aquelas informações de sempre, como nome, endereço (em algum lugar da Transilvânia), etc., ele terá de informar quais são seus dons paranormais.
E é aí que entra o seu principal trunfo: no início da década passada, ele mantinha, com o Pedro Sette Câmara, o site www.astrologiatradicional.com, onde eles postavam textos e também informações sobre um curso de astrologia à distãncia.
A maioria das olavettes de hoje em dia parece jovem demais para ter testemunhado o feito, mas na época ele chegou a postar suas previsões para os resultados das eleições presidenciais de 2001. Previu então que José Serra e Ciro Gomes iriam para o segundo turno, e teve a audácia de ser ainda mais categórico: disse que podia "afirmar com segurança que a vitória nesta eleição presidencial pertence ao candidato Ciro Gomes".
Diante de tamanho talento nostradâmico, tenho a mais absoluta convicção de que ele vencerá, com folga, uma esquerdista qualquer que leia a sorte na borra do café ou um vegetariano que canalize Zeta-reptilianos. E ainda fará tanto sucesso que o convidarão para lançar o perfume "Cheirinho de Enxofre", inaugurando a coleção "Fragrâncias Liberal-Conservadoras" da Jequiti.
Como as olavettes, que prometiam tomar conta da "alta cultura" nacional, até agora só conseguiram emplacar mesmo foi na indústria do entretenimento, convertendo um roqueiro e ex-membro do Comando Vermelho, um apresentador de talk show semi-analfabeto e um saltitante participante do BBB 15, eu proponho que tenham noção da verdadeira dimensão de suas possibilidades intelectuais e que o próximo passo seja colocarem o seu principal babalorixá no duelo de magos televisivo.
Lanço aqui a campanha "Gugu no Domingo Legal". Para se inscrever, bastará que ele preencha um formulário online. Além de fornecer aquelas informações de sempre, como nome, endereço (em algum lugar da Transilvânia), etc., ele terá de informar quais são seus dons paranormais.
E é aí que entra o seu principal trunfo: no início da década passada, ele mantinha, com o Pedro Sette Câmara, o site www.astrologiatradicional.com, onde eles postavam textos e também informações sobre um curso de astrologia à distãncia.
A maioria das olavettes de hoje em dia parece jovem demais para ter testemunhado o feito, mas na época ele chegou a postar suas previsões para os resultados das eleições presidenciais de 2001. Previu então que José Serra e Ciro Gomes iriam para o segundo turno, e teve a audácia de ser ainda mais categórico: disse que podia "afirmar com segurança que a vitória nesta eleição presidencial pertence ao candidato Ciro Gomes".
Diante de tamanho talento nostradâmico, tenho a mais absoluta convicção de que ele vencerá, com folga, uma esquerdista qualquer que leia a sorte na borra do café ou um vegetariano que canalize Zeta-reptilianos. E ainda fará tanto sucesso que o convidarão para lançar o perfume "Cheirinho de Enxofre", inaugurando a coleção "Fragrâncias Liberal-Conservadoras" da Jequiti.
Assinar:
Postagens (Atom)