"A 'família tradicional' que os cristãos e conservadores defendem ardorosamente contra o assédio feminista, gayzista, pansexualista etc., bem como contra a usurpação do pátrio poder pelo Estado, é essencialmente a família nuclear constituída de pai, mãe e filhos (poucos). O cinema consagrou essa imagem como símbolo vivente dos valores fundamentais da cultura americana, e a transmitiu a todos os países da órbita cultural dos EUA.
Mas esse modelo de família nada tem de tradicional. É um subproduto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa..."
Mas esse modelo de família nada tem de tradicional. É um subproduto da Revolução Industrial e da Revolução Francesa..."
Não obstante, America 3:0, escrito por dois conservadores americanos, demonstra, com farta bibliografia, que a "absolute nuclear family" é um traço característico dos anglo-saxões, desde quando ainda eram povos bárbaros, como indicado no mapa do pesquisador Emmanuel Todd:
Sendo assim, o conhecimento acumulado pelos estudiosos do assunto (a.k.a. pessoas que sabem do que estão falando) indica que a imagem que o cinema consagrou como símbolo vivente dos valores fundamentais da cultura americana e transmitiu para todos os países da órbita cultural dos EUA é um LEGÍTIMO símbolo vivente dos valores fundamentais da cultura americana, até mesmo britânica, e muito, mas muito anterior à invenção do próprio cinema e às revoluções supracitadas.
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