O Instituto Olavo de Carvalho operou na cidade de Curitiba, Paraná. A instituição iniciou suas atividades em 31 de março de 2010 e continuou em operação por mais alguns anos,
encerrando suas atividades de forma controversa.
Reproduzo aqui, retirados da página de abertura do antigo site oficial da instituição, trechos do texto de Luciane Amato, sua "Fundadora e Diretora", seguidos de link para a cópia da página, que foi recuperada através da Wayback Machine do www.archive.org.
Trechos em destaque:
Este instituto é uma pequena e humilde extensão do trabalho de Olavo de Carvalho. Dele vem, dele vive, dele depende.
Dos ensinamentos que eternamente recebi, recebo e receberei de Olavo de Carvalho, uma parte ínfima transformou-se no que passei a denominar “bio-iatria”, termo tomado de empréstimo a Julián Marías, que sugeriu a necessidade de uma medicina para as doenças biográficas. A minha bio-iatria não tem, no fundo, nada de original: somente juntei os muitos ensinamentos de Olavo de Carvalho, sobretudo em matéria de ética, psicologia e biografia, somei estudos de Pradines, Szondi, Frankl e outros, e, caso a caso, apliquei o que aprendi, isto é, adotei um método tutorial de ensino, partindo do ponto em que se encontrava cada um dos meus alunos ao chegar até mim e tentando fazer com que se realizasse nele a operação realizada em mim pela presença de Olavo de Carvalho.
O resumo das minhas condutas interiores e exteriores, desde que entrei em contato com Olavo de Carvalho, cabe em poucas linhas. Reconheci de imediato as verdades que me foram transmitidas, ainda que na época não as compreendesse integralmente, e, se venho conseguindo lidar com essas e outras milhares de incompreensões que continuam a surgir, é porque confio nele totalmente e sei que não poderia ser de outro modo: é mesmo verdade que aprendemos mais e melhor quando amamos quem nos ensina. Reconheci, também, a minha estupidez, tratei de ficar quieta no meu canto, de estudar, de trabalhar, sem esperar nada de ninguém, disposta a dar tudo ou perder tudo o que fosse necessário para tornar-me ao menos, como ele convocava, “aspirante à espécie humana”. E adquiri, por fim, profunda repugnância a atenção e aplausos...